Comissão Científica:
José Camões (coordenador)
Investigador integrado do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade
de Letras da Universidade de Lisboa, onde desenvolve trabalho sobre a História
do Teatro em Portugal e edição de teatro clássico português, produzindo
ferramentas que preparam investigação nas «humanidades digitais». Centra a sua
actividade de investigação sobretudo nos séculos XVI, XVII e XVIII, assegurando
a coordenação científica de vários projectos: HTP on line - Documentos para
a História do teatro em Portugal (www.fl.ul.pt/cethtp); Teatro de Autores Portgueses do Séc. XVI (www.cet-e-quinhentos.com); Teatro de Autores Portgueses do Séc. XVII (www.cet-e-seiscentos.com); Textos proibidos e censurados no teatro português do
séc. XVIII.
Colabora nos projectos internacionais Léxico y vocabulario de
la práctica escénica de los siglos de oro (projecto FFI2010-15465-FILO do
Ministerio de Ciencia e Innovación de Espanha, dir. Evangelina Rodríguez (http://tc12.uv.es/index.php/lexico-y-vocabulario-de-la-practica-escenica-de-los-siglos-de-oro)
e Classical Spanish Theatrical Patrimony. Texts And Research Instruments (Projecto
Consolider - Tece-Tei;Csd2009-00033), dir. Joan Oleza, Universidad de Valencia.
Docente do programa em Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa, responsável pelos seminários de História do Teatro em
Portugal.
Editor de teatro clássico português: As Obras de Gil Vicente (Cd-Rom,
2001; INCM, 2002, 5 vols.), Teatro de Autores Portugeses do Século XVI (vários
volumes já publicados e em curso), Comédias, de Sá de Miranda (2013);
Anrique Aires Vitória, Tragédia da Vingança que Foi Feita Sobre a Morte del
Rei Agaménom (Tragédia de Orestes) (2011); Comédias de Simão Machado, (com
José Javier Rodríguez Rodríguez e Helena Reis Silva, 2009), António Prestes, Autos
(2008).
Director e editor da colecção de textos do século XVIII do Centro
de Estudos de Teatro (Benedetto Marcello, O Teatro à Moda, 2009;
Molière, O Amor Médico, 2011; A Ramalheteira da Sécia dando Pasto de
Escárnio a um Estudante, 2012, Jean-Jacques Rousseau, Narciso ou
namorado de si mesmo; Narciso ou o peralta namorado de si mesmo, 2012).
José Javier Rodríguez Rodríguez
Doutor em Literatura Espanhola pela Universidad
Complutense de Madrid, José Javier Rodríguez Rodríguez é actualmente professor
na Universidade do País Vasco (UPV-EHU). As suas principais áreas de
investigação são a literatura e o teatro espanhóis dos séculos XVI e XVII e as
relações teatrais e literárias luso-espanholas nessa época. É membro
colaborador do Centro de Estudos de Teatro e integra a equipa dos projecto Teatro português do século XVII: Uma biblioteca digital, TC/12
Patrimonio teatral clásico español. Textos e instrumentos de investigación. (Programa
Consolider Ingenio CSD 2009-00033) e
Edición y estudio de treinta y seis comedias de Lope de Vega (FFI 2012-35950).
É editor do teatro de Lope de Vega, El
desconfiado (2014, no prelo), de António de Almeida La verdad escurecida / El hermano fingido (2012) e co-editor da
obra dramática de Simão Machado Comédias
(2009).
Maria Idalina Resina Rodrigues
Professora catedrática jubilada da Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa. É docente convidada das Universidades de Áquila,
Madeira, Católica Portuguesa, Salamanca e Sevilha.
Desenvolve a sua actividade de investigação no âmbito da
literatura e cultura espanhola e portuguesa dos séculos XVI e XVII.
Foi directora da revista Românica. Revista de Literatura, do
Departamento de Literaturas Românicas da FLUL. Entre as suas publicações
encontram-se os volumes que reúnem artigos publicados ao longo dos anos De
Gil Vicente a Lope de Vega: Vozes Cruzadas no Teatro Ibérico. Lisboa,
Teorema, 1999 e De Gil Vicente a «Um Auto de Gil Vicente». Lisboa,
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2006.
Mercedes de los Reyes Peña
Professora catedrática de Literatura espanhola da Universidade de Sevilha.
A sua investigação centra-se prioritariamente no estudo das diferentes
manifestações do teatro espanhol dos séculos XVI e XVII, com algumas incursões
no teatro do século XVII e outras mais esporádicas no século XIX, assim como
algumas muito pontuais na poesia lírica de finais do século XIX e primeira
metade do século XX. A consideração do teatro na sua faceta dupla de texto
literário e espectacular determinou edições e estudos de natureza tão diversa
como a crítica atextual, a análise literária, a reconstrução de espaços de
representação, actores e companhias, a presença do teatro espanhol do século de
ouro além fronteiras (Portugal, Áustria e Américas) e dramaturgos andaluzes, os
temas de maior relevo entre os que abordou tanto pelos caminhos que abriram
como pela sua aceitação por parte da crítica. Esta investigação e os seus
resultados foram publicados em revistas espanholas e entrangeiras, em volumes
monográficos, em capítulos de livro, em actas de congressos e seminários e
também na web. Entre a sua
bibliografia podem destacar-se os seguintes títulos: El «Códice de Autos Viejos». Un estudio de historia
literaria (1988); Mascarada Jocoseria en la Sevilla de 1742
(Teatro en la calle) (1992) em colaboração com Piedad Bolaños Donoso; La presencia de la mujer en el teatro
barroco español (1998) ed.; El
vestuario en el teatro español del Siglo de Oro (2007, 2ª ed. rev.) dir. e
ed.; Cuaderno de teatro andaluz del siglo
XVI (2004) y Cuaderno de teatro
andaluz del siglo XVII (2006), em colaboração com outros investigadores; El príncipe tirano. Comedia y
Tragedia, Juan de la Cueva, ed., introd. e notas (2008) em
colaboração com María del Valle Ojeda Calvo e José Antonio Raynaud.
Teresa Araújo
Professora auxiliar com agregação
da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Lecciona e dedica a sua investigação à literatura portuguesa, especialmente às
letras dos séculos XVII-XVIII e de tradição memorial. Neste âmbito, tem
participado em projectos de investigação financiados (nomeadamente como
investigadora responsável) e, entre as suas últimas publicações,
conta com estudos editados em revistas indexadas e em livros colectivos com
arbitragem científica, quer internacionais, quer impressos em Portugal. Entre
eles, encontram-se “A alusão a romances nas letras
portuguesas dos séculos XV-XVII”, Arbor.
Ciencia, pensamiento y cultura (Madrid, CSIC, n.º 766, 2014), “A cigarra ou a formiga? Metamorfose
axiológica nos fabulários portugueses (séculos XVII-XIX)”, in Hanicot-Bourdier et al.
(dir.), Normes et déviances dans le monde
luso-hispanophone (Nancy, PUN–EUL, 2013), “Perscrutar
a memória antiga dos romances”, in
Cristina Almeida Ribeiro et al. (org.),
Cancioneiro Geral de Garcia de Resende: um Livro à Luz da História, Vila Nova de Famalicão, Húmus, 2012) e “O conhecimento das tradições para
o progresso da pátria”, in Helena
Buesco et al. (coord.), Memória e
Cidadania na Literatura Tradicional (Casal
de Cambra, Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, 2011).
Vanda Anastácio
Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa. É membro integrado do Centro de Estudos Clássicos da mesma Universidade
e colabora regularmente com outros Centros de Investigação em Portugal e no
Brasil. Trabalha sobre Literatura Portuguesa e Brasileira dos séculos XVI a
XVIII. Publicou, entre outras obras, Visões de Glória (Uma introdução à
Poesia de Pêro de Andrade Caminha), 2 vols., (1998), Viagem à Ilha do
Amor do Cavaleiro de Oliveira (2001), as Obras de Francisco Joaquim
Bingre, em 6 volumes (2000-2005) o Teatro Completo de Camões (2005),
a correspondência trocada na juventude pela Marquesa de Alorna com a Condessa
do Vimieiro (Cartas de Lília e Tirse (1771-1777), (2007), a colectânea
de ensaios A Marquesa de Alorna (1750-1839) Estudos (2009).
Em 2008 publicou no Brasil Os Sonetos da Marquesa de
Alorna. Acaba de editar, em 2013, Uma Antologia Improvável. A escrita das
Mulheres (Séculos XVI-XVIII).