David
Cranmer
Radicado
em Portugal desde 1981, o musicólogo e organista inglês, David Cranmer, é
docente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de
Lisboa, onde leciona no Departamento de Ciências Musicais. É doutorado da
Universidade de Londres, sendo atualmente investigador responsável pelo projeto
Marcos Portugal, assim como pelo Caravelas – Núcleo de Estudos da História da
Música Luso-Brasileira. Outros interesses incluem a música teatral, sobretudo
em Portugal e no Brasil, nos séculos XVII a XIX, o Teatro de São Carlos e o
compositor francês Camille Saint-Saëns. É
co-autor (com Manuel Carlos de Brito) de Crónicas da vida musical portuguesa
na primeira metade do século XIX (Lisboa: Imprensa Nacional –Casa da Moeda,
1990) e (com Clement Laroy) de Musical openings (Harlow: Longman, 1992),
autor de Laudate Domino: introdução à música sacra(Lisboa: Paulus, 2009)
e editor de Mozart, Marcos Portugal e o seu tempo (Lisboa: Edições
Colibri/CESEM, 2010), David Perez: Variazioni per mandolino (edição fac-similada
com introdução, Lisboa: Edições Colibri/CESEM, 2011) e de Marcos Portugal:
uma reavaliação(Lisboa: Edições Colibri/CESEM, 2012).
Evelina Verdelho
Investigadora principal em filologia na Faculdade de
Letras da Universidade de Coimbra (atualmente aposentada), tem desenvolvido
investigação nos domínios da linguística histórica, crítica textual e na
aplicação da informática à edição e estudo linguístico de textos. É membro
colaborador do Centro de Literatura Portuguesa da referida Faculdade. Foi
leitora e, posteriormente, maître de conférences convidada na Université de
Paris-Sorbonne IV. No Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada da
Universidade de Coimbra desenvolveu o projecto Corpus Electrónico do CELGA –
Português do Período Clássico (CEC-PPC), tendo elaborado edições
(semidiplomáticas e críticas), concordâncias e outros índices linguísticos, e
orientado trabalho de colaboradores. Colaborou, ainda, na preparação de uma
edição da obra poética e da correspondência de D. Leonor de Almeida, Marquesa
de Alorna (Fundação das Casas de Fronteira e Alorna). Entre os seus trabalhos
contam-se as edições críticas de As Musas Portuguesas (policopiada,
2004) e O Fidalgo aprendiz (2007), de D. Francisco Manuel de Melo.
Pedro
Cardim
Professor associado da Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa, tem centrado a sua
investigação na história política e administrativa de Portugal entre os séculos
XVI e XVIII. A inserção de Portugal no mundo ibérico e ibero-americano é o
campo de estudos ao qual tem dedicado, nos últimos anos, grande parte da sua
investigação, debruçando-se sobre o estatuto político dos territórios, as
formas de união de entidades territoriais no quadro da expansão dos sécs. XVI e
XVII, na Europa e fora dela, a comunicação político-administrativa no espaço
que estava sob a alçada da Coroa lusa durante a época moderna; a comparação
entre a colonização portuguesa na América e a dinâmica colonial da América
espanhola. Dirige, desde Setembro de 2012, com Jean-Frédéric Schaub
(EHESS-Paris) e Evergton Sales Souza (UFBA), o projecto«BAHIA 16-19 - Salvador
da Bahia: American, European, and African forging of a colonial capital city»,
Marie Curie Actions (PIRSES-GA-2012-318988).
Rafael Valladares
Doutor em Geografia e História (especialidade em história
moderna) pela Universidad Complutense de Madrid, Rafael Valladares é
investigador titular do departamento de História no Centro de Ciencias Humanas
y Sociales do Consejo Superior de Investigaciones Científicas. É professor
convidado nas universidades de Bogotá, Autónoma de Madrid, Nova de Lisboa,
Viena, entre outras, membro correspondente da Real Academia de Historia
(Espanha) e director da Revista Hispania do
CSIC. As suas principais áreas de investigação são a história política e das
mentalidades e comportamentos na idade moderna. A reflexão em torno do Portugal
Seiscentista ocupa um lugar de destaque na sua vasta produção científica, tendo
publicado, entre outras obras, Teatro en
la Guerra. Imágenes de
Príncipes y Restauración de Portugal (2002), La conquista de Lisboa. Violencia militar y comunidad política en
Portugal, 1578-1583 (2008), La rebelión de Portugal,1640-1680. Guerra,
conflicto y poderes en la Monarquía Hispánica (1998).
Vítor Serrão
Professor
catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, dedica-se às
áreas da História da Arte (com incidência no estudo integrado da pintura
portuguesa dos séculos XVI, XVII e XVIII), da Teoria da Arte, da Iconografia e
da Iconologia, e da Gestão do Património. Para além das muitas orientações de
teses e de projectos que dirige, prepara estudos sobre a pintura mural da época
renascentista e maneirista de encomenda aristocrática (focos Évora-Vila Viçosa,
etc) sobre a prática da Nova Iconologia em Portugal, sobre os pintores
seiscentistas obidenses Baltazar Gomes Figueira e Josefa de Ayala, sobre o
pintor e calígrafo quinhentista Giraldo Fernandes de Prado, e sobre
conceptualização artística e redefinição teórico-metodológica destas disciplina
(através das chamadas Cripto-História da Arte e Trans-Memória das Imagens).
Coordenou diversos projectos de investigação no âmbito da sua Universidade,
como «A arte de repovoamento em território português: testemunhos da actividade
construtiva cristã no Ocidente Peninsular entre os séculos IX e XI (projecto
FCT-FLUL), o Programa «Estudo sobre a Iconografia da História Natural na Arte
Portuguesa da época dos Descobrimentos (cerca de 1500-1540)»(FCT), dirigiu a
investigação do Programa de estudo do retábulo maneirista do Mosteiro dos
Jerónimos, do pintor Lourenço de Salzedo, realizado em 1998-2000 como apoio ao
processo de restauro (IPPAR, IPCR, BCP e Atelier Junqueira 220, integra o
Programa de Estudo do Painel Quatrocentista descoberto na Sé do Funchal,
juntamente com José Pessoa (Divisão de Documentação de Obras de Arte do I.P.M.)
e a Dra. Raquel Fraga, coordena o Inventário Artístico do Concelho de Macedo de
Cavaleiros (em curso de realização), o Projecto ‘As Matérias da Imagem. Os
Pigmentos na Tratadística Portuguesa entre a Idade Média e 1850’, com a
Faculdade de Ciências (Projecto POCI/EAT/58065/2004 da FCT), e vários outros.
Detentor de uma vasta obra publicada em Portugal e no estrangeiro, contam-se
entre os títulos da sua bibliografia Pintura Maneirista e Barroca, 1550-1700(2009),
Frescos maneiristas do Paço de Vila Viçosa, Parnaso dos Duques de Bragança
(2008) e A Trans-Memória das Imagens. Estudos iconológicos de pintura
portuguesa (séculos XVI-XVIII) (2007). Dirige o Instituto de História da
Arte da FLUL desde 1995. Em 2008 foi distinguido com a comenda da Ordem de Sant'Iago
de Espada.
Abraham Madroñal Durán Abraham
Madroñal Durán é
professor catedrático de literatura espanhola na Universidade de Genève e investigador do Centro de Ciencias Humanas
y Sociales do Consejo Superior de Investigaciones Científicas, onde dirige a
revista Anales Cervantinos. É igualmente director da colecção Clásicos
Hispánicos, publicada pela editora Iberoamericana. É especialista em teatro do
século de ouro, dedicando-se especialmente ao teatro breve e à obra de Lope de
Vega. Contam-se entre as suas últimas publicações Sociedad, pobreza y moda en la España del Siglo de Oro (según la obra última de Bartolomé Jiménez
Patón (2011), Seis estudios en busca
de un actor. Juan Rana y el entremés del siglo XVII (2012), para além de
edições críticas de El ausente en el lugar,
de Lope de Vega (2007) ou Segunda
parte del Coloquio de los perros (2013).
Evangelina Rodríguez Cuadros Professora catedrática de
Literatura Espanhola na Universidade de Valência. Leccionou nas
Universidades de Florença, Bolonha, Mainz, Montréal, Milão, Virginia (E. U.
A.) e no Westfield
College de Londres. Especialista nos Séculos de Ouro espanhóis, é autora de
diversas monografias e artigos sobre novela curta barroca, épica, poesia,
academias literárias, Calderón e o teatro do século XVII; levou a cabo edições
críticas de Entremeses,
jácaras y mojigangas, La vida es sueño e
Los cabellos de Absalón de Calderón
de la Barca e Arte nuevo de hacer
comedias en este tiempo, de Lope de Vega. Composto a
partir dos seus estudos sobre dramaturgia e o actor, o volume El libro vivo que es el teatro: canon, actor y palabra en
el Siglo de Oro (2012) é o cólofon do seu vasto estudo La técnica del actor español en el Barroco: hipótesis y
documentos (Prémio de Investigação Teatral Leandro Fernández de Moratín). Foi
Directora do Patrimonio Cultural e do Instituto Valenciano de Artes Escénicas y
Música da Generalitat Valenciana (1989-1993), criou e dirigiu o Mestrado em
Estudos Cénicos na Universidade de Valência e presidiu à Comissão Avaliadora de
Filologia do Ministério de Ciência e Tecnologia de Espanha (2003-2005). Actualmente
dirige o Diccionario crítico e histórico
de la práctica escénica en los Siglos de Oro, integrado no projecto Consolider-Ingenio Classical Spanish Theatrical Patrimony. Texts and research instruments.
Maria Idalina Resina Rodrigues Professora catedrática jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É docente convidada das Universidades de Áquila, Madeira, Católica Portuguesa, Salamanca e Sevilha. Desenvolve a sua actividade de investigação no âmbito da literatura e cultura espanhola e portuguesa dos séculos XVI e XVII. Foi directora da revista Românica. Revista de Literatura, do Departamento de Literaturas Românicas da FLUL. Entre as suas publicações encontram-se os volumes que reúnem artigos publicados ao longo dos anos De Gil Vicente a Lope de Vega: Vozes Cruzadas no Teatro Ibérico. Lisboa, Teorema, 1999 e De Gil Vicente a «Um Auto de Gil Vicente». Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2006. Mercedes de los Reyes Peña Professora catedrática de Literatura espanhola da Universidade de Sevilha. A sua investigação centra-se prioritariamente no estudo das diferentes manifestações do teatro espanhol dos séculos XVI e XVII, com algumas incursões no teatro do século XVIII e outras mais esporádicas no século XIX, assim como algumas muito pontuais na poesia lírica de finais do século XIX e primeira metade do século XX. A consideração do teatro na sua faceta dupla de texto literário e espectacular determinou edições e estudos de natureza tão diversa como a crítica atextual, a análise literária, a reconstrução de espaços de representação, actores e companhias, a presença do teatro espanhol do século de ouro além fronteiras (Portugal, Áustria e Américas) e dramaturgos andaluzes, os temas de maior relevo entre os que abordou tanto pelos caminhos que abriram como pela sua aceitação por parte da crítica. Esta investigação e os seus resultados foram publicados em revistas espanholas e entrangeiras, em volumes monográficos, em capítulos de livro, em actas de congressos e seminários e também na web. Entre a sua
bibliografia podem destacar-se os seguintes títulos: El «Códice de Autos Viejos». Un estudio de historia
literaria (1988); Mascarada Jocoseria en la Sevilla de 1742
(Teatro en la calle) (1992) em colaboração com Piedad Bolaños Donoso; La presencia de la mujer en el teatro
barroco español (1998) ed.; El
vestuario en el teatro español del Siglo de Oro (2007, 2ª ed. rev.) dir. e
ed.; Cuaderno de teatro andaluz del siglo
XVI (2004) y Cuaderno de teatro
andaluz del siglo XVII (2006), em colaboração com outros investigadores; El príncipe tirano. Comedia y
Tragedia, Juan de la Cueva, ed., introd. e notas (2008) em
colaboração com María del Valle Ojeda Calvo e José Antonio Raynaud.
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